Pra começar já cheguei em Brasília em dia de festa, quinta-feira, 20 de julho de 2006, aniversário da tia que está me abrigando, Beth, irmã do meu pai. Poucas horas depois que cheguei à Colônia Agrícola Samambaia participei de uma festinha familiar com pizza, bolo e outras coisinhas gostosas. No dia seguinte o Lucas, neto de outra tia minha, completo oito anos, data que foi comemorada com um grande bolo na casa dele, em Ceilândia.
No sábado consegui entrar em contato com um primo materno meu. Ele me buscou em casa e me levou pro Setor O pra conhecer o mais novo bisneto da minha vó Izabel, o Arthur, filho do primo Dilsimar. Muita carne assada, suco natural e conversa fiada com primaiada que encontrei por lá. No mesmo dia conheci a casa do primo Simão e de quebra descobri onde moram quatro primas minhas que são vizinhas dele. Depois fomos para a festa de aniversário de uma funcionária do salão do primo Deusimar e da esposa dele, onde um "grandão" insistiu para dançar duas músicas comigo, uma era forró e outra era calypso, mas nas duas o passo foi o mesmo: dois pra lá, dois pra cá. Que brega!!!
De lá fomos pra um restaurante (só decidimos isso depois de muitos quilômetros rodados) comer pizza. Dormimos na casa do Deusimar. Domingo de manhã assistimos um filme e meio antes de saírem todos de casa ao mesmo tempo e eu ganhar a última carona do fim-de-semana para a "minha casa" na Colônia Agrícola Samambaia. Ainda no domingo fui pra festinha do garoto Gabriel, um vizinho e afilhado da minha tia.
De segunda-feira pra cá muita novidade como andar de ônibus sozinha no DF (já tinha andado de metrô, de ônibus não). Andar pelo Plano Piloto a pé sozinha. Aprender que atravessar a EPTG em alguns trechos (como perto da casa da minha tia) é tão difícil e perigoso quanto atravessar a alguns trechos da BR 153. Passar uma noite inteira acordada mandando meu currículo por e-mail e preenchendo cadastros em sites de RH. Deixar currículo pra trabalhar em supermercado. Fazer cadastro no SINE do DF. Passar quase um dia inteiro na Feira do Guará sem reclamar. Olhas as liquidações nessa mesma Feira sem poder aproveitar. Querer andar mais de ônibus sozinha pelo DF, mas não ter dinheiro. Conhecer uma tia paterna que eu não conhecia ainda. Visitar pela primeira vez a casa de outra tia paterna.
Saldo
- Me diverti muito e acho que as pessoas também se divertiram comigo.
- Estou me sentindo "em casa" no DF por causa do tanto de parentes que tenho por aqui.
- Circulei bastante de carro e de moto por Taguatinga e já sou até capaz de reconhecer algumas avenidas.
- Percebi que só andando de ônibus sozinha poderei conhecer melhor o DF.
- Agora tenho uma linha pré-paga Claro DF no meu Nokia 5125.
Planos
- Meus(minhas) primos(as) me convenceram a ficar aqui trabalhando, mesmo que não arranje emprego na minha área agora.
- A idéia é que assim que eu tiver um emprego (em outra área que não seja a minha) entre em um cursinho pré-concurso e comece a criar condições para que eu possa trabalhar como jornalista e webdesigner free-lancer.
Colegas, amigos e familiares…
- para saber meus novos números de telefone aqui no DF peça por meio de comentário deixando seu endereço de e-mail.
- o meu número Vivo GO não atenderá enquanto eu estiver aqui no DF.
- estou sem banda larga. Internet discada é muito lenta, não dá pra usar muitas páginas ao mesmo tempo e quando eu entro minhas prioridades são mandar currículos e me cadastrar em sites de RH. Nem meus e-mails tenho tido tempo de ler.